Isadora Ducan foi a terceira filha das quatro tidas pelo casal Dora Gray Duncan, pianista e professora de música e Joseph Charles, poeta.
Considerada a pioneira da dança moderna, causou polêmica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. Sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos encontrados, segundo algumas fontes, no Museu do Louvre; já outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no museu britânico. Isadora tinha personalidade forte e não se curvava à tradições.
Não era afeita ao casamento, tendo casado três vezes e só o fazendo porque tinha a possibilidade de separar-se, caso necessário. Seu primeiro marido foi o designer teatral Gordon Graig, do qual se separou, assim como separou-se do milionário parisiense Eugene Singer (responsável pelas máquinas Singer conhecidas no mundo). Isadora teve um filho de cada relacionamento.
Considerada a pioneira da dança moderna, causou polêmica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. Sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos encontrados, segundo algumas fontes, no Museu do Louvre; já outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no museu britânico. Isadora tinha personalidade forte e não se curvava à tradições.
Não era afeita ao casamento, tendo casado três vezes e só o fazendo porque tinha a possibilidade de separar-se, caso necessário. Seu primeiro marido foi o designer teatral Gordon Graig, do qual se separou, assim como separou-se do milionário parisiense Eugene Singer (responsável pelas máquinas Singer conhecidas no mundo). Isadora teve um filho de cada relacionamento.
Em 1898 Isadora foi para Londres em busca de reconhecimento profissional. Lá consolidou sua fama, fazendo sua primeira apresentação em Paris no ano de 1902. Em 1908 escreve The Dance. Em 1913, um incidente tira a vida de seus dois filhos, Deirdre e Patrik e de sua governanta, que morrem afogados no rio Sena. Devido ao fato, Isadora passa alguns anos sem se apresentar. No ano de 1916 ela vai ao Brasil e se apresenta no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, nesta época ela estava com 38 anos de idade. Em 1920 vai para Moscou. Casa-se com o poeta soviético Serguei Iessienin, de quem se separa dois anos depois. Serguei se mata em 1925, é quando Isadora vai para a França e passa seus últimos anos, em Nice. Em 1927 escreve uma auto-biografia intitulada My Life e morre no mesmo ano, em 14 de Setembro.
Em 1928 são editados seus artigos póstumos em The Art of the Dance.
1877\ 1927 - Isadora Duncan trouxe não uma técnica nova, mas uma nova forma de se expressar e viver a dança.
“Para mim, a dança é não apenas uma arte que permite à alma humana expressar-se em movimento, mas também a base de toda uma concepção da vida mais flexível, mais harmoniosa, mais natural.” Isadora Duncan pg 57 \ Dizia que os exercícios técnicos eram um meio mas não um fim.
Isadora foi buscar nos fenômenos naturais, nas ondas, nas nuvens modelos de movimento. Citava como seus grandes mestres Beethoven, Nietzsche e Wagner. Era admirada por Stanislawski e suas ideias sobre a dança influenciaram todo o movimento da dança moderna.
Quadro do pintor Renascentista Sandro Botticelli, “A Primavera de Botticelli” levou Isadora ao extase pois retratava perfeitamente seu ideal de liberdade da dança. Também se inspirava na filosofia de Schopenhaurer, Zaratustra, Platão, Rousseau, Kal Marx, entre outros.
Tragédia pessoal, perde seus dois filhos e a governanta afogados, fica alguns anos afastada da dança em profunda depressão. Morre enforcada em sua echarpe em um carro conversível por acidente.
“Isadora não deixou uma escola, nem uma doutrina, ao contrário de Denishawn ou Marta Graham, que a sucederam. Trouxe um novo espírito que tornaria possível a grande renovação, o nascimento e o desenvolvimento da dança moderna e, de certo modo, esboçou os princípios da futura técnica desta dança.”
O grande encontro entre Isadora e Anna Pavlova foi assistindo uma aula dada por Petipa, Isadora foi ver Anna dançar e depois vê-la realizando seus exercícios de barra. Disse que apesar de ser inimiga do balé não pode deixar de apreciar o talento de Anna.
“Quaisquer que tenham sido suas realizações pessoais, Isadora Duncan abriu, contra o academicismo, a brecha pela qual a dança moderna iria se introduzir . Com seu empenho em devolver à dança uma significação humana, de fazê-la expressar a fé e a paixão, a cólera e a esperança, ela libertou o corpo, libertou o movimento, estabeleceu um novo laço entre a dança e a música.”
Libertou o corpos das amarras dos corpetes, dos tutus, com os pés descalços dançou Bach, Chopin e Bethovem.
“Ouçam a música com a alma. E sentirão um ser interior que desperta no fundo de vocês. É pela ação dele que as suas cabeças se erguem, que seus braços se elevam e que vocês caminham lentamente na direção da luz...Este despertar é o primeiro passo da dança tal como a concebo.” Isadora Duncan
